segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Hallellujah!


É tão fácil olhar para a janela e ver a chuva caindo, é bom sentir o calor de casa e não precisar de uma cobertura furada, para se esconder. É tão fácil viver um momento e ouvir uma música que você não sabe se quer o nome, e continuar guardando todas as maravilhas dentro de você. O que te ajuda quando você está do lado de fora? Quando você não tem cobertura nenhuma? Do que você vive quando não tem momentos nem maravilhas? Você por acaso tem um refúgio? Você sabe para onde correr? Você por acaso se pergunta se alguém espera por você?
É tudo tão contraditório, talvez por isso eu me desligue de tudo quando fico quieta demais. As pessoas podiam se preocupar mais, com o sentimento alheio; as pessoas podiam deixar meus sonhos em último caso, para cuidar do nariz que seus descuidados pais resolveram fazer. Não é para fazer chorar, não é nada que alcance minha capacidade de pensar, se é que eu penso em alguma coisa!
É só música; é reflexo de tudo o que eu quero, com tudo o que eu vivo, e tudo o que eu tenho! é só música. Mas você não se importa certo? Não se preocupe, ninguém se importa. Porque eu vivo me desligando do mundo, eu vivo fugindo da confusão que me persegue; eu não sei de mais nada, porque as perguntas me deixam ainda mais duvidosa. Você me entende? É claro que você não me entende. Eu começo a ter medo de tudo o que eu sinto, tudo o que eu vejo, tudo o que eu posso viver da próxima vez.
Qual é o seu refúgio? É só música? Eu ainda sou pequena, eu não sei de muita coisa, e quase ninguém sabe da minha existência, por enquanto. Porque algum dia o refúgio será minha base vital, será tudo em minhas mãos; porque algum dia meu refúgio vai se tornar um passaporte para tudo o que eu quero, quando eu descobrir o que eu quero de verdade... Você tem um refúgio? Tudo bem, você não se importa mas o meu é a música!

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