sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pronta para Nadar


A sociedade atual critica, pessoas que não costumam viver na mesma loucura que, a grande maioria passou a aceitar com muita facilidade. Seja por cabelos coloridos, por peças de roupa rasgadas, ou até mesmo, o excesso de paciência ou felicidade, que no caminho para a riqueza, muitos esqueceram ou deixaram cair pelo meio do caminho.
Mas nos pegamos irritados, com indivíduos que ao invés de calados, espantam toda e qualquer malícia com um sorriso brilhante, em plena manhã chuvosa de Quarta-feira, onde a semana não decide se vai para frente, ou se continua parada no mesmo lugar, aproveitando-se da tortura alheia.
Ela não se preocupava em tropeçar no último degrau e cair sentada, não se intimidava com a expressão séria, de quem só consegue se lembrar da saudade. Não deixava escapar um sorriso por ignorância alheia; era intensa em sentimentos, exceto a tristeza, que nunca a pegou desprevenida. Era mal tratada por quem não conhece nada sobre beleza interior; o melhor exemplo de amor próprio já visto em toda a história!
Porque se fosse necessário pular de um avião, ela estaria pronta para voar. Se fosse necessário pular do navio, estaria preparada para nadar. Mas se fosse para sentir, abriria mão de tudo e todos, pelo simples fato de amar.
Quanto tempo você levaria, para renunciar à algo em troca de amor?
Alguns acreditam que a vontade de viver é hereditária, há também, quem diga que toda essa energia, vem de meditações que aprendemos em casa, com fitas de vídeo que ninguém mais ouve falar; ou quem sabe nos amamos tão intensamente, a ponto de sorrir para o céu, ainda que o mundo esteja chorando!
Observar as nuvens brilhantes de manhã, ou apenas admirar uma estrela maior, que continua presa no céu noturno, ao invés de cair sobre nós. Na verdade quem decide se a semana vai para frente, ou se nos tortura cruelmente enquanto choramos, somos nós mesmos.
Você ainda quer saber onde mora a vontade de viver, continua procurando o amor próprio que deveria estar aí. Somos apenas seres-humanos, buscando por uma finalidade em meio à algo tão imenso quanto o mundo!
É daí que vem o medo de voar, a falta de coragem para pular do navio, e nadar até onde for preciso, para encontrar um sentido óbvio e único, para tantas futilidades em meio à coisas tão grandes... é a arte de viver, misturada com a vontade de amar.

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