sábado, 4 de dezembro de 2010

Myself and I


Isso é comigo, eu e eu! Como quem precisa de algo para se completar, mesmo sabendo que tem tudo o que precisa, para ter felicidade. As vezes eu só preciso ficar só, e encontrar no céu mais uma daquelas estrelas, que enchem minha cabeça de ideias, e meus olhos de luz. As vezes eu preciso voltar ao passado, sentir aqueles cheiros tão nostálgicos, que me fazem sentir falta de cada erro que cometi, não eu não sou perfeita, nunca fui; e foi minha imperfeição que me fez ser o que sou hoje! Talvez eu esteja me perdoando, começando a entender que a gente vive no meio de uma brilhante escuridão, onde mais pra frente tudo não passa de uma brincadeira. E uma hora tudo dá certo, quase sempre!
As vezes eu preciso olhar adiante e ter plena certeza, de onde estarei amanhã; ter um certo nervosismo sem deixar que o medo me domine. Eu preciso voltar a pegar chuva a noite, sem me preocupar com a aparência, sentir cada gota tocando meu rosto, e agradecer aos céus pelo sorriso mais sincero que dei até hoje, pela voz que tenho, por poder ser eu mesma, e ainda assim saber que não estou sozinha.
Isso é comigo, eu e eu! Porque sentir orgulho de si mesma é algo inexplicável, sentir seu coração bater no ritmo da vida, não tem e nunca terá preço. Porque o mundo é traiçoeiro, as pessoas usam máscaras muito bem feitas, mas o que vive aqui dentro nunca mente, o que domina cada pedaço do seu corpo, é a garantia de que o sol vai nascer de novo amanhã; e ninguém disse que daqui pra frente vai ser fácil, mas o passado de vitórias, fortalece o futuro esperançoso que é necessário, para ser feliz.
As vezes eu só preciso voltar ao mundo da lua, e pensar em tudo mais uma vez, do mesmo jeito, como sempre. Eu só preciso voltar aos meus cinco anos, sem esperar mágoa maior que uma boneca quebrada; abraçar alguém que eu amo, sem pensar que amanhã a distância entre nós, pode ser dolorida demais! As vezes eu só preciso correr atrás das borboletas, que fazem bagunça no meu estômago quando ele me toca, e não deixá-las partir jamais; me lembrar que mesmo depois dos dez, eu continuo acreditando em fadas, e que já vi algumas delas voando.
Eu e eu, mas na verdade nunca estou sozinha; aquela estrela que enche minha cabeça de ideias e meus olhos de luz, nunca vai embora... ela vive aqui.

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