I Miss You

Hoje é mais um daqueles dias... eu continuo procurando em mim, a pequena criança de cachos negros e olhos inocentes, aquela menininha que corria pelos quatro cantos da casa, sem se preocupar com os acontecimentos que ocorriam do lado de fora da porta. Hey menininha, eu sinto sua falta... e você não tem noção do quanto eu preciso de você agora. Volta? Eu nunca fiz isso antes, mas hoje eu estou implorando pra que você volte. Porque eu não sabia que os adultos vivem tentando afetar uns aos outros, e eu não sabia que minha confusão era dolorosa demais pra esse mundo. Volta... pelo amor de Deus!
Eu até gosto quando isso acontece, porque quando eu digito rápido e as palavras saem como lágrimas nos olhos, significa que o sentimento é verdadeiro, e no final eu sempre encerro a escrita, sem entender porque aquele fim não me ajudou muito! Eu não devia me aproximar das pessoas, já que a minha loucura leva e trás as mesmas pessoas pra longe ou perto (demais) de mim; e no final nunca é isso que eu quero. Eu desisto de tentar crescer... porque toda vez que eu me torno um pouco mais racional, e minto para mim mesma pensando que tudo vai mudar, é ai que eu volto cair, e é aqui que volta a doer. Eu podia parar de pensar que tudo o que me faz feliz me pertence, e começar a aceitar que essas pessoas podem me deixar um dia... talvez por isso eu queira adiantar o fato, e afastá-las logo de uma vez. Hey menininha, não precisa me chamar de medrosa e egoísta, eu já sei que as pessoas não tem nada a ver com a minha loucura, e já sei que eu não devia envolve-las com nada disso, mas eu acabo cedendo. Não é querendo diminuir meu egoísmo mas... toda vez que eu me engano, é tentando entender a arte de amar; por mais que eu sempre chegue a conclusão de que o amor é impossível de ser entendido, e não tem se quer uma palavra que possa defini-lo de uma forma correta.
Eu queria gritar, eu queria fechar os olhos e apagar tudo de mim. Eu queria não me confundir tudo... isso me faz querer jogar tudo contra a parede, e chorar até o líquido do meu corpo acabar (se é que isso é possível). Mas já que eu não posso, eu volto a suplicar. Menininha de cachos negros, volta... hoje eu preciso de você mais que nunca!